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Maia BD 2025...

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Foi a minha primeira participação no Maia BD e tenho de confessar que fiquei surpreendido.


Desta vez estive com A Seita, na banca de vendas, a trabalhar com pessoas extraordinárias, como aliás acontece sempre.
Segundo soube, esta foi a primeira vez que as bancas ficaram do lado de fora do Forum e não posso afirmar que tenha sido uma ideia incrível. O vento não ajudou nada.
Frio à sombra e calor ao Sol...
No entanto foi um Maia BD moderado, com pouca gente, mas muito bem organizado.


As exposições estavam muito boas e a um nível de organização, profissionalismo e curadoria que já não via desde os tempos de ouro do FIBDA na Fábrica da Cultura, na Amadora.
O Fórum da Maia é um espaço excelente para este tipo de eventos e a sua planta labiríntica convida-nos a descobrir os diversos recantos que apresentam um interior dinâmico, com luz natural e de uma arquitetura que se presta a uma exposição deste calibre.


Este ano o cartaz foi da Kachisou e as exposições trouxeram uma quantidade significativa de autores nacionais e estrangeiros. 
Toda a exposição estava excelente, como referi acima, sendo que destaco os 40 anos de carreira do Luís Louro, autor que esteve presente durante os 3 dias do festival, a exposição das Fábulas das Terras Perdidas da editora Arte de Autor, Aventuras do Sapo do André Morgado e da Kachisou e a surpreendente mostra da Gorila Sentado
De louvar todas as outras exposições e todos os outros autores e suas obras, assim como as variadas editoras representadas no espaço comercial.


O Artist Halley dividiu-se entre o interior e o exterior, com muita gente talentosa a expôr e a vender as suas obras.


Outra das agradáveis surpresas foi o facto de as sessões de autógrafos serem no exterior. Colocando estrategicamente os autores entre a zona comercial exterior e o edifício do Fórum, onde se realizou a exposição, a ideia foi arrojada e agradável, embora o tal vento forte, tenha feito esvoaçar umas quantas páginas e cabelos.


No geral e falo apenas por mim, o Maia BD foi bom. No entanto, esperava mais pessoas.
Penso que o jogo de futebol atrapalhou muito no último dia, assim como a prova de ciclismo, nessa manhã.
Talvez a divulgação deste evento tenha de seguir por outro tipo de abordagem?
E a presença de tantos autores de excelência, portugueses e estrangeiros, não justificava mais visitas?


O Maia BD é um festival em construção. Apesar desta ser a terceira edição, nota-se uma grande vontade e foco da parte da  organização e autarquia, em dar mais e expor cada vez com mais qualidade e seriedade.
Resta-me agradecer à A Seita, pela oportunidade e à Frederica Armada pela disponibilidade, apoio e amizade, assim como por estes 3 dias memoráveis.

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